quarta-feira, 27 de outubro de 2010

PSDB,PT e as Privatizações

Ano eleitoral e surge novamente o mesmo assunto de sempre. Petistas se levantam contra as privatizações num acesso de falso nacionalismo que, segundo eles, só pode ser garantido pela já fora de moda estatização. 2010 não é diferente. Serra é o novo “acusado” de cometer o maior crime contra o povo brasileiro, à ótica esquerdista. Utilizando-se de inverdades e imprecisões históricas, o PT molda o ignorante povo brasileiro para que este se torne uma mera base sabre a qual possa ser possível construir uma estrutura forte e duradoura de roubo e corrupção. Isso quer dizer que com povo cego, surdo e, o pior, mudo, os petistas podem continuar a lotear cargos, que deveriam ter a competência e o mérito como o seu norte, para políticos inexperientes e inescrupulosos. É importante lembrarmos que nem todos os que estão cegos, surdos e até mesmo mudos o fazem por ingenuidade, muitos são complacentes com tal idéia, com tal projeto, ou seja, muitos não sabem que estão tendo suas idéias políticas manipuladas e outros muitos não só sabem como fazem questão de serem manipulados e manipularem.
Privatizar não é e não pode ser visto como uma forma de enfraquecimento do país, como querem os petistas e aliados que o povo pense. A idéia que o governo tem o poder de ser gestor, e tem a habilidade para isso, já caiu por terra em muitos paises, mas no Brasil, lugar em que empresas estatais são na verdade, desculpe as palavras, enormes tetas em que ganges autorizadas por leis podem passar a vida mamando, ainda esta totalmente viva. O grande e real problema das empresas estatais não é serem do governo e sim servirem para minorias, leia-se partidos ( mais experiente nesse assunto é o PT), se alimentarem financeiramente e com isso conseguirem financiar suas campanhas políticas ( caso da Dilma) e ao mesmo tempo investir em marketing pessoal para assim desmoralizar coisas positivas feitas por antecessores pós 1988, afinal o Brasil não começo nem em 1994, nem em 2002 com Lula. O que vemos hoje são frutos de projetos vindos do passado.
Voltemos às privatizações.Um caso de sucesso das privatizações foi nesta semana consolidado. Uma pesquisa divulgada em muitos jornais mostrou que existem hoje no brasil 143,2 milhões de linhas de telefone movel celular, sendo cerca de 80% pre-pagas. Voltemos alguns anos, quando o Brasil tinha o câncer da telefonia estatizada. Uma linha custava cerca de US$2000,00, (e não com valores do dólar de hoje, naquela época o dólar era muito mais valorizado, até mesmo fundamental para a manutenção de uma economia em que não se podia confiar na moeda (cruzado), todos tinhamos como reserva de valor o dólar que ficava em baixo  de nossos colchões). Dificilmente se conseguiria efetuar uma ligação com qualidade, tempo e tarifas aceitaveis. O PT foi contra o processo que privatizou e permitiu a popularização do celular. Nas palavras de José Serra, o “Brasil do PT é o Brasil do Orelhão” e o “Brasil do Celular é coisa do PSDB”.
VALE, outro memorável caso de sucesso. O Brasil já arrecadou mais impostos pelo aumento de produtividade pós-privatização do que os lucros que tinha quando no periodo estatal. Além de ter diminuido uma das fontes de alimentação de sindicatos e partidos que são literalmente quadrilhas. O sindicato deve existir, no entanto, como para todas as coisas, inclusive para as empresas, tudo tem limites e nada que é em excesso é benéfico.
Por fim, gostaria de deixar aqui uma questão. Se o que alegam das estatais é que são capazes de oferecerem melhores preços nos produtos e não enviar para fora o que nos pertence como brasileiros, por que é que o preço da gasolina e do álcool são tão elevados no Brasil sendo que o preço do barril de petróleo despencou e o monopólio de distribuição, extração e refinamento é de uma estatal? Além disso, por que é que o nosso BNDES financiou um porto 0 km em Havana ( Cuba) e não um aqui nas terras tupiniquins onde os portos não tem mais estrutura para exportar tanta commoditie e importar tanto manufaturado chinês?

Rodrigro Guimarães/ César Gliazzurri

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